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New K–Ar and 40Ar/ 39Ar data of tholeiitic and alkaline dike swarms from the onshore basement of the Santos Basin (SE Brazil) reveal Mesozoic and Tertiary magmatic pulses. The tholeiitic rocks (basalt, dolerite, and microgabbro) display high TiO 2 contents (average 3.65 wt%) and comprise two magmatic groups. The NW-oriented samples of Group A have (La/Yb) N ratios between 15 and 32.3 and range in age from 192.9±2.2 to 160.9±1.9 Ma. The NNW-NNE Group B samples, with (La/Yb) N ratios between 7 and 16, range from 148.3±3 to 133.9±0.5 Ma. The alkaline rocks (syenite, trachyte, phonolite, alkaline basalts, and lamprophyre) display intermediate–K contents and comprise dikes, plugs, and stocks. Ages of approximately 82 Ma were obtained for the lamprophyre dikes, 70 Ma for the syenite plutons, and 64–59 Ma for felsic dikes. Because Jurassic–Early Cretaceous basic dikes have not been reported in SE Brazil, we might speculate that, during the emplacement of Group A dikes, extensional stresses were active in the region before the opening of the south Atlantic Ocean and coeval with the Karoo magmatism described in South Africa. Group B dikes yield ages compatible with those obtained for Serra Geral and Ponta Grossa magmatism in the Paraná Basin and are directly related to the breakup of western Gondwana. Alkaline magmatism is associated with several tectonic episodes that postdate the opening of the Atlantic Ocean and related to the upwelling of the Trindade plume and the generation of Tertiary basins southeast of Brazil. In the studied region, alkaline magmatism can be subdivided in two episodes: the first one represented by lamprophyre dykes of approximately 82 Ma and the second comprised of felsic alkaline stocks of approximately 70 Ma and associated dikes ranging from 64 to 59 Ma. ResumoNovos dados K–Ar e 40Ar/ 39Ar de enxames de diques toleíticos e alcalinos localizados no embasamento onshore da Bacia de Santos (SE Brasil) apontam para diferentes pulsos magmáticos ocorridos entre o Jurássico e o Terciário. Os diques de rochas toleíticas (basalto, diabásio e microgabro), são mais velhos, exibem altos teores de TiO 2 (3,65% peso na média) e podem ser subdivididos em dois grupos magmáticos. O Grupo A aflora a norte da Bacia de Resende, compreende diques orientados na direção NW, com razões (La/Yb) N entre 15 e 32,3, e idades entre 192.9±2.2 e 160.9±1.9 Ma. O Grupo B aflora a sul e a leste da Bacia de Resende, engloba diques orientados na direção NNW e NNE, com razões (La/Yb) N entre 7 e 16, e idades obtidas entre 148.3±3 e 133.9±0.5 Ma. As rochas alcalinas (sienito, traquito, fonolito, basalto alcalino e lamprófiro) possuem teores médios de K, e afloram como diques, plugs e stocks.. As idades obtidas são de ca. 82 Ma para os diques lamprofíricos, de ca. 70 Ma para os plugs sieníticos, e entre 64 e 59 Ma para os diques félsicos. Como estas idades Jurássicas para diques toleíticos ainda não foram descritas para a região sudeste do Brasil, pode-se especular que durante o emplacement dos diques do GrupoA o cenário tectônico indicaria esforços extensionais anteriores à abertura do Oceano atlântico Sul, e contemporânea ao derrame basáltico do Karoo na África do Sul. Já os diques do Grupo B são contemporâneos ao magmatismo Serra Geral e ao enxame de diques de Ponta Grossa, e portanto este episódio está diretamente relacionado à separação entre o Brasil e África no Cretáceo. O magmatismo alcalino está associado a diversos episódios tectônicos que sucedem à abertura do Oceano Atlântico Sul e que resultaram no desenvolvimento das Bacias terciárias do sudeste brasileiro. Está provavelmente relacionado à chegada da Pluma de Trindade e as idades obtidas para a região em estudo indicam que o magmatismo lamprofírico é mais antigo (ca. 82 Ma), seguido pelos plútons sieníticos (ca. 70 Ma) e diques associados (64 a 59 Ma.) 相似文献
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Proterozoic metamorphosed sequences are identified in the Transversal Zone (TZ) domain of the Borborema geological province, Northeast Brazil. This TZ domain is located between the well-known E–W Patos and Pernambuco continental shear zones. In its eastern part, in the Taquaritinga region, a large mass of augen gneisses with a conspicuous horizontal to subhorizontal tectonic foliation forms one of the most important rock types in the region that displays U–Pb zircon ages ca. 1.52 Ga. Paleoproterozoic orthogneisses dated by U–Pb on zircon at ca. 1.97 Ga and older paragneisses and banded gneisses represent basement rocks, which were cross-cut by these Mesoproterozoic augen gneisses, and have been in turn intruded by plutonic rocks in upper Neoproterozoic (U–Pb and Rb–Sr, ca. 0.6 Ga) times.Chemical analyses of major, minor, and trace elements (including REE) for the basement orthogneisses indicate calcalkaline affinities and a signature very similar to volcanic arc granites, representing crustal accretion during the Paleoproterozoic Transamazonian/Eburnean orogenesis in the region. In turn, the chemical data for augen gneisses indicate that they are relatively homogeneous and evolved metaluminous metaplutonic rocks with characteristics very similar to A-type granites generated and emplaced in an extensional anorogenic setting. Relatively high 87Sr/ 86Sr initial ratio and negative Nd(t) are signatures of crustal components in these rocks.Based on geochemical, geochronological, and structural data, the Taquaritinga region is composed of Paleoproterozoic (>1.97 Ga) rocks intruded by Mesoproterozoic (ca. 1.5 Ga) anorogenic granites and Neoproterozoic granites (ca. 0.6 Ga). These data also suggest that the tectonometamorphic structures displayed by Meso and Neoproterozoic suites were developed by the Brasiliano/Pan-African orogeny and that the record of Transamazonian/Eburnean orogeny is restricted to basement rocks. This means that there is no evidence for a compressional event in Mesoproterozoic times (Cariris Velhos=Grenville) as suggested for the central and western part of the TZ. It is important to remark that the Taquaritinga augen gneisses are, up to now, the only unit that represents magmatic pulses associated with extensional episodes with this age (ca. 1.5 Ga) in the TZ and in the whole Borborema Province. ResumenA zona Transversal da Província Borborema está geologicamente situada entre os lineamentos Pernambuco e Patos. Na sua parte oriental, na região de Taquaritinga (PE), dominam augen gnaisses com uma penetrativa e proeminente foliação tectônica subhorizontal, com idade de cristalização de 1.52 Ga obtida em zircão. Estas rochas são intrusivas em ortognaisses e paragnaisses do embasamento com idade mínima em torno de 1.97 Ga, e são intrudidas por rochas plutônicas associadas ao Ciclo Brasiliano (ca. 0.6 Ga).Análises de elementos maiores, menores e traços (incluindo terras raras) nos augen gnaisses mostram caráter metaluminoso para esta suíte ígnea e fortes semelhanças com os granitos tipo-A gerados em ambiente anorogênico. Razões iniciais 87Sr/ 86Sr relativamente altas e Nd(t) negativos são assinaturas indicadoras de forte contribuição crustal nestes augen gnaisses.A conjunção dos dados geoquímicos, geocronológicos e de campo indicam que na região de Taquaritinga onde são identificadas rochas de idades paleo (>1.95 Ga), meso (ca. 1.5 Ga) e neoproterozóicas (ca. 0.6 Ga), o ciclo orogênico Transamazônico é restrito às rochas do embasamento, e que todas as estruturas dúcteis identificadas nas rochas meso e neoproterozóicas foram desenvolvidas durante o Ciclo orogênico Brasiliano. Não foram encontradas evidências que atestem a existência do Ciclo Cariris Velhos nesta parte da Província Borborema. Contudo, está bem marcado que nesta Zona Transversal e na Província Borborema, os augen gnaisses de Taquaritinga são, até o momento, os únicos marcadores de pulsos magmáticos associados com eventos extensionais crustais datados do Mesoproterozóico inferior. 相似文献
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The recent discovery of ice-striated surfaces associated with the late Paleozoic Aquidauana Formation suggests that glaciers coming from southwest Africa reached westernmost parts of the Paraná Basin in central Brazil. Abrasion features were developed by glaciers moving from SSE towards NNW, mainly on an unconsolidated bed. These records expand to about 1,050,000 km 2, the coverage of the late Paleozoic glaciation in the region of the Paraná Basin in Western Gondwana. ResumenA recente descoberta de superfícies estriadas associadas à Formação Aquidauana, de idade permocarbonífera, sugere que as geleiras provenientes do sudoeste da África alcançaram as porções ocidentais da Bacia do Paraná, na região central do Brasil. As feições de abrasão foram geradas pelo deslocamento de geleiras de SSE para NNW, principalmente sobre substrato inconsolidado. Estes novos registros evidenciam que a glaciação neopaleozóica cobriu uma área de pelo menos de 1.050.000 km 2 na região ocupada pela Bacia do Paraná no Gondwana Ocidental. 相似文献
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The chemical composition and Rb–Sr ages of mica, feldspar, and whole rock samples from the emerald mineralisation of Capoeirana and Belmont, from emerald-barren pegmatites and of the Borrachudos granitic gneiss, Monlevade banded and granitic gneisses from the area of Nova Era–Itabira–Ferros (Minas Gerais, Brazil) as well as from the Guanhães gneiss (Minas Gerais, Brazil) have been determined. The Borrachudos granitic and Monlevade banded gneiss with connected pegmatitic schlieren and pegmatite veins, as well as the Guanhães gneiss, got their actual textures and mineralogical composition at about 1.9 Ga in the context of the Transamazonic tectonothermal event.The Monlevade banded gneiss belongs to a volcano-metasedimentary greenstone belt sequence, which is the typical country rock of the emerald occurrences. The main emerald-forming event at Belmont and Capoeirana was a metasomatic reaction of Be-rich anatectic pegmatites with Cr-rich ultrabasic rocks during the Transamazonic event. At Capoeirana, K–feldspar-bearing Be-rich pegmatites were transformed during the emerald-forming process into plagioclase–quartz rocks. Rb–Sr ages on biotite of about 480 Ma from the emerald mineralisation result from the rejuvenation of Transamazonic biotite by the Brasiliano event.The widespread macroscopically unmetamorphosed pegmatites of the study area formed in the Brasiliano event at 477±14 Ma. These pegmatites resulted to be emerald-barren although the differentiation degree, as given by diagrams such as Cs vs. K/Rb for muscovite and K–feldspar, starts from ceramic and ends with Be pegmatites. Some pegmatites display a marked internal differentiation. AbstractForam determinadas as composições químicas e as idades Rb–Sr de mica branca, feldspato potássico e de rochas totais das mineralizações de esmeraldas de Capoeirana e Belmont, de pegmatitos sem esmeraldas e dos gnaisses Borrachudos, Monlevade e Guanhães da região de Nova Era–Itabira–Ferros (Minas Gerais, Brazil). Os gnaisses graníticos Borrachudos, os gnaisses bandados Monlevade, seus respectivos pegmatitos e veios/schlieren pegmatóides, e os gnaisses Guanhães, adquiriram suas texturas e composições mineralógicas atuais há cerca de 1.9 Ga no contexto do evento Transamazônico.As rochas regionais encaixantes típicas das ocorrências de esmeraldas são os gnaisses Monlevade que pertencem a uma sequência metavulcano-sedimentar de tipo greenstone belt. O evento principal de formação de esmeraldas em Belmont e Capoeirana foi uma reação metassomática dos pegmatitos anatéticos ricos em Be com rochas ultrabásicas ricas em Cr durante o evento Transamazônico em torno de 1.9 Ga. Em Capoeirana nesse contexto os pegmatitos com feldspato potássico ricos em Be foram transformados em rochas de plagioclasio–quartzo. As idades Rb–Sr de cerca de 480 Ma de minerais das mineralizações de esmeralda resultaram da reequilibração de biotitas e feldspatos Transamazônicos durante o evento Brasiliano.Os pegmatitos não-metamórficos e sem esmeralda da região estudada foram formados no evento Brasiliano há 477±14 Ma. O grau de diferenciação dos pegmatitos, estudado em diagramas indicadores específicos como por exemplo Cs vs. K/Rb de micas brancas e feldspatos potássicos, varia desde pegmatitos cerámicos até muscovita-pegmatitos, à pegmatitos de metais raros e até berilíferos. Alguns dos pegmatitos apresentam marcante diferenciação interna. 相似文献
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Foram determinadas as composições químicas e as idades Rb–Sr de mica branca, feldspato potássico e de rochas totais das mineralizações de esmeraldas de Capoeirana e Belmont, de pegmatitos sem esmeraldas e dos gnaisses Borrachudos, Monlevade e Guanhães da região de Nova Era–Itabira–Ferros (Minas Gerais, Brazil). Os gnaisses graníticos Borrachudos, os gnaisses bandados Monlevade, seus respectivos pegmatitos e veios/schlieren pegmatóides, e os gnaisses Guanhães, adquiriram suas texturas e composições mineralógicas atuais há cerca de 1.9 Ga no contexto do evento Transamazônico.As rochas regionais encaixantes típicas das ocorrências de esmeraldas são os gnaisses Monlevade que pertencem a uma sequência metavulcano-sedimentar de tipo greenstone belt. O evento principal de formação de esmeraldas em Belmont e Capoeirana foi uma reação metassomática dos pegmatitos anatéticos ricos em Be com rochas ultrabásicas ricas em Cr durante o evento Transamazônico em torno de 1.9 Ga. Em Capoeirana nesse contexto os pegmatitos com feldspato potássico ricos em Be foram transformados em rochas de plagioclasio–quartzo. As idades Rb–Sr de cerca de 480 Ma de minerais das mineralizações de esmeralda resultaram da reequilibração de biotitas e feldspatos Transamazônicos durante o evento Brasiliano.Os pegmatitos não-metamórficos e sem esmeralda da região estudada foram formados no evento Brasiliano há 477±14 Ma. O grau de diferenciação dos pegmatitos, estudado em diagramas indicadores específicos como por exemplo Cs vs. K/Rb de micas brancas e feldspatos potássicos, varia desde pegmatitos cerámicos até muscovita-pegmatitos, à pegmatitos de metais raros e até berilíferos. Alguns dos pegmatitos apresentam marcante diferenciação interna. PDF (960 K)
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